Edição Atual

1. Bakhtin: um diálogo interdisciplinar a partir de relações dialógicas

Este trabalho tem por objetivo dialogar a teoria bakhtiniana com outros autores e áreas distintas que discutem desde as abordagens sobre o discurso até as expectativas acerca das práticas identitárias. Na primeira parte são tomados os aportes bakhtinianos acerca do dialogismo, a polifonia, a enunciação e os gêneros do discurso. Na segunda parte são abordadas as mesmas perspectivas com as discussões acerca das identidades. Para tal, entram em tela desde outros leitores de Bakhtin, bem como sociólogos como Bauman e Gidenns.

2. As práticas identitárias: recortes e diálogos

Neste artigo discutimos diversas perspectivas acercas das identidades, destacando por vezes a identidade docente como um exemplo de configuração discursiva. O trabalho dialoga com várias vertentes, desde a sociologia até a linguística aplicada.

3. A velhice na roça e na cidade: o que está por trás dos números?

A presente discussão é um recorte da pesquisa de Doutorado em Antropologia Social, cujo objetivo central foi analisar como as transferências intergeracionais de apoio familiar se configuravam em unidades domésticas compostas de pelo menos três gerações no meio rural e urbano.

A escolha da zona rural e da Região Nordeste para desvendar como estas trocas são vivenciadas por grupos específicos se justificou pela ausência de maiores estudos que contemplem a velhice nas áreas rurais. Deste modo, os dados demográficos foram demonstrados na intenção de refletir sobre a velhice e aos aspectos a ela intrínsecos, bem como mostrar as especificidades da zona rural brasileira, realidade merecedora de pesquisas mais contínuas, haja vista a escassez destas num espaço onde se supõe tão singular.

É importante ressaltar que o Brasil por ser um País diverso em termos regionais, bem como socioeconômico e cultural, urge a necessidade de se fomentar pesquisas voltadas a entender a inserção do idoso no meio rural brasileiro.

4. O surgimento do cristianismo na visão de Nietzsche

O presente artigo pretende abordar o pensamento de Nietzsche no livro na Genealogia da Moral o foco do estudo é a primeira dissertação desse livro que consiste uma análise sobre o surgimento do cristianismo, o filosofo expõem seu pensamento e relata que é do cristianismo que se originam toda e qualquer forma de negar a vida pautada em duas morais: a moral do tipo nobre e a moral do tipo escravo, Nietzsche reforça a ideia que existe duas origens para os nossos juízos de valor, estabelecendo assim duas formas diferentes de analisar a vida: uma é a via da moral dos senhores e a outra a moral dos escravos.

5. Identidades indígenas na escola e o discurso do preconceito

O Presente trabalho analisa as relações interétnicas no interior de uma escola não-indígena, frequentada por alunos Tapeba, localizada no município de Caucaia, Ceará, no Nordeste brasileiro. Para tanto, descrevemos a história da construção dessas relações, as quais podem ser compreendidas mediante a exposição de uma situação complexa que envolve, dentre outros aspectos, luta pela terra e escola, significados jurídicos da definição de indígena e o papel atribuído pelas lideranças Tapeba às escolas indígenas.

Durante a década de 1990, lideranças indígenas justificaram a criação de escolas “diferenciadas” usando, principalmente, dois argumentos: combater o preconceito sofrido pelos alunos Tapeba em escolas não-indígena da rede pública, bem como ensinar-lhes a não ter vergonha de ser índio. Neste artigo, exploramos como os estudantes responderam às situações de preconceito e às suspeitas em relação à identidade indígena dos Tapeba.

6. Rediscutindo a instituição família: desafios para os avós na atualidade

O presente texto tem como objetivo ampliar o debate sobre as gerações intergeracionais, bem como a nova características que estas assumem atualmente, considerando como “personagens” reais, num cenário cotidiano de famílias monoparentais , os idosos avós que “cuidam” de seus netos. Relevante salientar que a figura desses “novos avós” vem se transformando ao longo do tempo, distanciando bastante de outrora, fato que talvez derive muito mais da falta de opção do que mesmo de escolha.