Introdução: A anemia aplásica (AA) é um distúrbio hematopoiético imunomediado raro, associado a morbidade e mortalidade significativas. A mesma é correlacionada à falência da medula óssea (BMF), afetando pacientes de diversas faixas etárias e sendo causada pela destruição precoce de linfócitos e células hematopoiéticas. Objetivo: Esta pesquisa, tem como finalidade avaliar a eficácia da terapia de enxertia de células tronco hematopoéticas em pacientes acometidos pela anemia aplástica, correlacionando os tratamentos disponíveis para cada faixa etária. Material e Método: Trata-se de um estudo exploratório, de abordagem qualitativa, no qual utilizou-se a pesquisa bibliográfica como instrumento de fundamentação, nos idiomas inglês e português. A pesquisa foi realizada através de base de dados como Pubmed, Google Acadêmico, Scielo e UpToDate, consultado em 01/03/2024. Utilizou-se como descritores “Stem cell transplantation in aplastic anemia”; “Fisiopatology of aplastic anemia”; “Aplastic anemia risk group”, com recorte temporal dos anos 2018 a 2024. Resultados: Os resultados do uso do transplante alogênico demonstram-se positivos, com mais de 90% de sobrevida a longo prazo em crianças pequenas e mais de 80% em adolescentes, e um baixo índice de complicações a curto e longo prazo. Em contraste, complicações tardias após imunossupressão não transplantada continuam a reduzir a sobrevida. Conclusão: Logo, observou-se como terapia de primeira escolha o transplante de medula óssea, sendo necessária a correta avaliação dos exames hematológicos com o objetivo de guiar a terapia escolhida.