- Repositrio Edufor -

O PAPEL DO PSICÓLOGO CLÍNICO NO ENFRENTAMENTO AO LUTO

Georgia Heleny Campos Arruda Carvalho¹, Ruy Ribeiro Moraes Cruz¹, Dannilo Jorge Escorcio Halabe²

Keywords: Luto. Psicologia Clínica. Transtorno.

ABSTRACT:

INTRODUÇÃO: O artigo aborda a importância do papel do psicólogo no processo de luto, que é uma resposta natural e esperada à perda significativa de uma pessoa querida. O psicólogo ajuda a identificar os erros de pensamentos e os esquemas vinculados aos sofrimentos do paciente, oferecendo um espaço acolhedor para expressar sentimentos e pensamentos sobre a perda. O objetivo do trabalho é mostrar a importância de um luto assistido por um profissional capacitado, destacando a escuta humanizada e intervenções psicológicas. MATERIAIS E MÉTODOS: O trabalho foi elaborado com base em atendimentos psicológicos realizados em situações de terminalidade e morte de familiares e amigos. Foi feito um levantamento bibliográfico através da literatura de textos, análise de dados, planejamento e organização das ideias. A pesquisa qualitativa visa traduzir e expressar o sentido dos fenômenos do mundo social, reduzindo a distância entre teoria e dados. RESULTADOS: Os resultados incluem a descrição de artigos e livros sobre experiências de psicólogos clínicos atuando com pacientes enlutados8. Um dos artigos, "Trabalho em grupo com enlutados", apresenta uma pesquisa com um grupo de autoajuda para pacientes em processo de luto, onde os estágios mais frequentes observados foram raiva, aceitação e depressão. Outro artigo, "Atendimento psicológico para emergências em aviação", aborda uma pesquisa sobre atendimento psicológico em situações de emergência decorrentes de desastres aéreos. O terceiro artigo, "Como lidar com a morte e o luto?", analisa abordagens psicológicas, teorias, técnicas, instrumentos e intervenções para auxiliar no processo de luto. CONCLUSÃO: O estudo conclui que o trabalho do psicólogo é essencial no auxílio ao enlutado, utilizando técnicas e abordagens específicas para ajudar no processo de sofrimento e dor. Sugere-se viabilizar relações de apoio psicossocial que estimulem diálogos sobre o mundo presumido existente antes da morte do membro familiar. O ressignificado do luto respeita a nova condição do enlutado, onde novas possibilidades de ser se apresentam pela ausência-presença daquele que morreu.

¹Discente do Curso de Psicologia (Faculdade Edufor), São Luís-MA.

²Docente da Faculdade Edufor, São Luís-MA.

Faculdade Edufor 2025 - Todos os direitos reservados.