Introdução: Há um consenso na literatura de que o consumo de tabaco é um dos principais fatores de risco evitáveis do mundo, bem como está envolvido em diversas doenças- agudas e crônicas. Além disso, já está bem estabelecido no conhecimento popular que os cigarros convencionais são maléficos à saúde. No entanto, o ato de fumar vem sendo normalizado com o cigarro eletrônico. Objetivo: foi reduzir a dependência ao tabagismo tradicional, porém seus efeitos à saúde são controversos. Material e Método: Esta revisão bibliográfica de caráter descritivo, com abordagem qualitativa, compara o cigarro eletrônico com o convencional por meio de artigos que foram extraídos das bases de dados PubMed e Scielo, no intervalo de 2018 a 2022. Resultados: Desse modo, foi possível inferir que indivíduos absorvem mais nicotina com cigarros eletrônicos com sais de nicotina, oferecem maior satisfação e melhoram a experiência sensorial. Há uma diversidade de dispositivos diferentes, sendo que alguns obtiveram maior eficácia do que a terapia de reposição à nicotina. Conclusão: Conforme suas características, os cigarros eletrônicos podem auxiliar na cessação ao tabagismo, mas uso recreativo traz prejuízos à saúde, principalmente no padrão de uso de adultos jovens, como: pressão arterial e frequência cardíaca alteradas, deposição de partículas em diferentes regiões do trato respiratório e tamanhos, toxicidade de metais pesados, assim como doenças associadas a estes produtos- EVALI.