Introdução: O tratamento das feridas é um processo complexo, exigindo a colaboração de uma equipe de profissionais de saúde, a adoção de protocolos específicos, conhecimento técnico especializado, habilidades técnicas avançadas, coordenação eficaz entre os diferentes níveis de assistência do Sistema Único de Saúde (SUS) e envolvimento ativo do indivíduo com ferida, além de seus familiares, com uma abordagem abrangente à assistência primária e domiciliar. Objetivo: destacar as dificuldades enfrentadas para o manuseio de feridas na atenção primária. Material e Métodos: Divulgação escassa sobre esse tema, este estudo teve como fio condutor a seguinte questão norteadora: “Qual as dificuldades enfrentadas no manuseio de feridas na atenção primária a saúde os enfermeiros enfrentam de acordo com a literatura científica disponível?” Resultados: Por conta das feriadas serem um problema da atualidade no campo da saúde pública brasileira, tanto quanto pela quantidade de pacientes que as desenvolvem quanto pela dificuldade que os profissionais da saúde encaram no cuidado com as mesmas, é bom que haja uma boa evolução e resultado satisfatório no final do tratamento. Algumas consultas mostram que a procura retardativa pelos serviços de saúde relaciona-se com o conhecimento que o paciente tem a respeito a sua doença, a distância entre a moradia e a unidade de saúde, as despesas relacionados ao transporte, incapacidade de faltar ao trabalho e compromissos, tal qual a satisfação com a apoio prestado e a procura por cuidados alternativos. Conclusão: Considerando que o enfermeiro é o protagonista no cuidado de feridas na atenção primária, podemos apontar como desafio trazer à tona o conhecimento em potencial advindo de suas experiências, temos como possível solução para esses desafios enfrentados, a implementação de estratégias eficazes como intervenções educacionais para manter o conhecimento da equipe de enfermagem atualizado.